Taxa de desocupação foi de 7,5% em novembro

A taxa de desocupação, em novembro de 2015, foi estimada em 7,5% para o conjunto das seis regiões metropolitanas investigadas, ficando estável frente a outubro (7,9%). No confronto com novembro de 2014, a taxa ficou 2,7 pontos percentuais maior (passou de 4,8% para 7,5%). A população desocupada (1,8 milhão de pessoas) não apresentou variação frente a outubro. Em relação a novembro de 2014, o quadro foi de elevação (53,8 %, mais 642 mil pessoas). A população ocupada foi estimada em 22,5 milhões para o conjunto das seis regiões, refletindo estabilidade em relação a outubro e queda de 3,7% (menos 858 mil pessoas) na comparação com novembro de 2014. O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado(11,3 milhões) ficou estável na comparação mensal e apresentou redução de 540 mil pessoas com carteira assinada no setor privado (-4,6%), na comparação com novembro de 2014. O rendimento médio real habitual dos trabalhadores, em novembro, foi estimado em R$ 2.177,20. Este resultado foi 1,3% menor que o registrado em outubro (R$ 2.205,43) e 8,8% inferior ao obtido em outubro de 2014 (R$ 2.388,29). A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados foi estimada em 49,7 bilhões em novembro de 2015, registrando queda de 0,9% em relação a outubro. Na comparação anual, esta estimativa caiu 12,2%. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 50,3 bilhões), estimada em outubro de 2015, variou –0,4 %, no mês, e –11,6 %, no ano.

Regionalmente, a análise mensal mostrou que a taxa de desocupação frente a outubro último, ficou estável em todas as seis regiões metropolitanas. Contudo, na comparação com novembro de 2014, houve crescimento da taxa em todas as regiões: em Recife, de 6,8% para 10,8% (4,0 pp); em Salvador, a taxa passou de 9,6% para 12,3% (2,7 pp); em Belo Horizonte, de 3,7% para 6,1% (2,4 pp); no Rio de Janeiro, de 3,6% para 5,9% (2,3 pp); em São Paulo de 4,7% para 7,4% (2,7 pp) e em Porto Alegre, de 4,2% para 6,7% (2,5 pp).

O contingente de desocupados, em novembro de 2015, foi estimado em 1,8 milhão de pessoas no agregado das seis regiões investigadas, não registrando variação frente a outubro último. Na comparação anual (com novembro de 2014), ocorreu acréscimo de 642 mil pessoas em busca de trabalho (53,8%). Na análise regional, o contingente de desocupados, em relação a outubro último, não apresentou variação estatisticamente significativa nas regiões pesquisadas. No confronto com novembro do ano passado, a desocupação aumentou em todas as regiões, sendo o maior aumento no Rio de Janeiro, 66,5% e o menor em Salvador, 24,0%.

Nível da ocupação fica estável em 51,3%

O nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa), estimado em novembro de 2015 em 51,3% para o total das seis regiões, ficou estável em relação a outubro. No confronto com novembro de 2014 foi observada redução de 2,5 pontos percentuais nesse indicador. Regionalmente, na comparação mensal, foi registrada estabilidade em todas as seis Regiões Metropolitanas. Frente a novembro do ano anterior, houve retração em quase todas as regiões, com exceção do Rio de janeiro, onde o indicador permaneceu estável. A maior queda foi verificada em Salvador, 4,3 pp (de 53,2% para 48,9%) e a menor em Recife 2,0 pp (47,5% para 45,5%).

Na comparação anual, rendimento médio cai em todas as regiões metropolitanas

Regionalmente, em relação a outubro último, o rendimento ficou estável em: Salvador, São Paulo e Porto Alegre. Caiu 3,0% no Rio de Janeiro; 2,6%, em Belo Horizonte e 0,4% em Recife. Frente a novembro de 2014 o quadro foi de queda em todas as regiões, sendo a maior no Rio de Janeiro (-10,0%) e a menor em Porto Alegre (-6,3%).

Na classificação por grupamentos de atividade, para o total das seis regiões, a maior queda no rendimento médio real habitualmente recebido, tanto em relação a outubro de 2015 (-4,5%), quanto em relação a novembro de 2014 (-12,5%), foi na Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água. Na comparação mensal, somente o grupamento Educação, saúde, serviços sociais e administração pública registrou aumento (1,6%). No ano, todos os grupamentos tiveram queda, principalmente a Indústria (-12,5%), Serviços prestados às empresas (-12,1%) e Construção (-11,9%).

Já na classificação por categorias de posição na ocupação, a maior queda no rendimento médio real habitualmente recebido, na comparação com outubro de 2015, deu-se entre Empregados sem carteira no setor privado (-4,7%) e houve aumento de 0,8% entre os Empregados com carteira no setor privado. Em relação a novembro de 2014, houve queda em todas as categorias, sendo a maior entre os Empregados sem carteira no setor privado (-13,3%).


Fonte: Ascom do IBGE