Diesel passa a ter 14% de biocombustível em sua fórmula

A partir do dia 1 de março, em cumprimento a decisão do Conselho Nacional de Política Energética, passa a valer o aumento do percentual de de 12% para 14% de biocombustível na mistura do diesel. Na mesma data do próximo ano, este percentual passará a 15% (B15).

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ressaltou que a importante medida contribui para a descarbonização do transporte de cargas rodoviário, um dos setores essenciais do País.

"Com isso, fortalecemos não só o nosso agronegócio, mas a agricultura familiar, combatendo as desigualdades e respeitando as vocações regionais. Prova disso é o decreto de reformulação do Selo Biocombustível Social, que editamos recentemente, fazendo com que toda a cadeia produtiva se desenvolva, desde o pequeno cooperado que tem a sua plantação até a grande usina produtora de biodiesel", salientou.

Demanda

O crescimento da demanda por biodiesel, promete ajudar a geração de renda. Estima-se que cerca de 14 mil empregos devem surgir em 2024. Além disso, o ganho em segurança energética nacional tende a evitar a importação de 2 bilhões de litros de diesel A e a redução dos gastos com importação do derivado fóssil em R$ 7,2 bilhões. Outro benefício será o de reduzir a capacidade ociosa das usinas instaladas. O aumento da demanda de matéria-prima, sobretudo da soja, será de 6 milhões de toneladas do grão até 2025, quando será adotado o B15.


Com informações e foto do Ministério de Minas e Energia 

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Fiscalização do defeso apreende uma centena de caranguejos-uçá

Uma ação de fiscalização apreendeu em Porto Seguro cerca de cem caranguejos-uçá, capturados irregularmente durante o defeso. Esse ano, a proteção ao crustáceo acontece em três períodos: o primeiro foi de 12 a 17/01. Depois entre os dias 10 a 15/02 e em março, de 11 a 16.

Durante o defeso, é terminantemente proibida a captura, comercialização, beneficiamento, manutenção em cativeiro, dentre outros.  A blitz, dia 15/01, contou com a participação de agentes da fiscalização ambiental de Porto Seguro, em conjunto com o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA) e da Companhia de Polícia de Proteção Ambiental (CIPPA).

Os caranguejos foram soltos em seu habitat. As pessoas que forem flagradas cometendo esse tipo de infração ambiental estão sujeitas a sanções que podem incluir multa e proibição de atividades. A proibição da captura, transporte e comercialização durante os períodos são amparados pela Lei 9605/98 e pelo Decreto Federal 6514/08.

Lagosta

Vale lembrar que até 30/04 está em vigor o período de defeso da lagosta. Estando, portanto, proibido a pesca das principais espécies de lagostas encontradas no litoral brasileiro. Entre elas as mais importantes - a lagosta vermelha, a cabo verde e a pintada.

De acordo com a nova regra do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), durante o defeso dessas espécies, ficam proibidos seu transporte, estocagem, processamento e comercialização para o mercado nacional. Permanece autorizado, no mesmo período, somente o armazenamento remanescente, mediante declaração de estoque.

Denúncias de infrações e crimes ambientais podem ser feitas pelo WhatsApp (73) 99824-6948.


Com informações e foto da Ascom PMPS

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Pelo 17º ano, o Instituto Baleia Jubarte e a Veracel Celulose estão realizando o ciclo de monitoramento dos botos-cinza na região do Terminal Marítimo de Belmonte (TMB). O objetivo é acompanhar a população da espécie na região costeira do porto e assegurar que as operações da companhia não impactem a vida desses animais.

O monitoramento dos botos-cinza é parte das condicionantes de operação da Veracel, que transporta sua carga de celulose do TMB na Costa do Descobrimento para o Portocel, no Espírito Santo. No longo prazo, traz resultados inéditos sobre a história de vida desses animais e sobre o modo como a espécie utiliza a área portuária do TMB e costeira de Belmonte.

“A presença constante de filhotes e o avistamento de indivíduos desde 2017 sugerem um possível crescimento populacional, bem como uma fidelidade dos botos na região. Por exemplo, o primeiro indivíduo fotografado lá é visto até hoje e, na última campanha, descobrimos que é uma fêmea”, conta Bianca Righi, bióloga e pesquisadora dos botos-cinza pelo Instituto Baleia Jubarte.

“Até o momento, nossos dados não comprovam que as atividades do porto impactam diretamente a vida desses animais, que continuam pescando, socializando-se e habitando a área do Terminal, mesmo com a presença das grandes embarcações, como a barcaça de celulose e o navio de dragagem”, avalia Bianca.

Tarciso Matos, coordenador de Meio Ambiente da Veracel, diz que "o quebra-mar do TMB é uma estrutura feita de pedras que tem tanto a função de criar uma região abrigada para permitir o carregamento seguro das barcaças com celulose quanto de criar um ecossistema marinho rico em microfauna e algas, que atraem cardumes de peixes. Esse é o motivo para os botos passarem boa parte do tempo na área do Terminal Marítimo”.

“O monitoramento faz parte do compromisso ambiental da Veracel em nossa operação em Belmonte e comprova a importância da colaboração entre empresas e organizações de conservação para proteger a vida marinha e promover a sustentabilidade e a segurança em nossos ecossistemas costeiros”, destaca ainda o coordenador.

Como funciona?

O monitoramento ocorre ao longo de dois períodos anuais: novembro e dezembro e fevereiro e março, épocas que apresentam as melhores condições climáticas para a observação dos botos. Em cada ciclo, três abordagens distintas são utilizadas para coletar dados sobre os botos-cinza:

Monitoramento de ponto fixo: equipes do Baleia Jubarte observam os botos a partir do píer do TMB por 10 dias consecutivos, registrando informações como o número de animais, a presença de filhotes, suas estratégias de pesca e comportamentos de socialização, bem como sua relação com as embarcações do terminal. Além disso, é realizada a foto-identificação dos botos pela nadadeira dorsal, que trazem marcas únicas de cada indivíduo - como uma impressão digital.

Monitoramento embarcado: durante outros 10 dias, as equipes do Instituto percorrem em barcos a área desde a foz do rio Jequitinhonha, no norte do TMB, até a foz do rio Preto, ao sul. Esta abordagem visa a entender a localização dos botos quando não estão no terminal de Belmonte.

Monitoramento acústico: A equipe do IBJ faz um acompanhamento e uma análise de dados acústicos para descrever os ruídos gerados pelos equipamentos e embarcações do terminal e os sons emitidos pelos botos-cinza para comunicação e durante suas estratégias de pesca. Foi observado que a faixa de frequência em que os botos se comunicam não se sobrepõe à faixa de frequência dos equipamentos utilizados na operação da Veracel.

Os botos-cinza

O boto-cinza (Sotalia guianensis) é uma espécie de golfinho que habita principalmente as águas costeiras e estuários da América do Sul. Conhecida por sua coloração acinzentada, seu corpo alongado e seu focinho curto, a espécie prefere águas mais rasas e pode ser encontrada nas regiões costeiras e em rios de água doce que se conectam ao oceano.

Os botos-cinza desempenham um papel importante nos ecossistemas aquáticos, ajudando a controlar as populações de peixes e contribuindo para a biodiversidade. Portanto, sua conservação é fundamental para a saúde dos ambientes costeiros e dos estuários. Sua expectativa de vida varia, mas geralmente está na faixa de 30 a 35 anos, e eles apresentam fidelidade a determinadas regiões marinhas, como no caso de Belmonte, na Bahia.

São animais sociais, que geralmente vivem em grupos com números variados de integrantes, desde apenas alguns indivíduos a dezenas deles. A dieta dos botos-cinza consiste principalmente em peixes, como anchovas, tainhas e outros pequenos peixes costeiros. Eles usam técnicas de pesca cooperativa para capturar suas presas em grupo.

A captura acidental em redes de pesca e danos ambientais, como alterações ou degradação de habitats causadas por atividades humanas, são cada vez mais comuns em regiões costeiras. Por isso, o boto-cinza foi classificado como “vulnerável” pelo ICMBio e está citado na Lista de Espécies Ameaçadas da Fauna.


Com informações de Aline Araujo (FleishmanHillard) - Fotos: pesquisadoras do Instituto Baleia Jubarte

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Seminário debate a restauração florestal no Sul e Extremo Sul baiano

Cerca de 200 financiadores e diversos atores da cadeia de restauração florestal estão participando do seminário Reconectando Florestas. A recuperação e preservação dos remanescentes da Mata Atlântica, assim como os consequentes impactos ambientais, sociais e econômicos são os principais temas debatidos. O evento acontece no Porto Seguro Eco Bahia Hotel, dias 05 a 06/12.

Os participantes estão conhecendo os resultados dos projetos de regeneração da vegetação nativa em execução no Sul e Extremo Sul da Bahia. E também promovendo o intercâmbio de experiências exitosas e de lições aprendidas. A Organização das Nações Unidas estabeleceu que, de 2021 a 2030, é a Década de Restauração de Ecossistemas.

O seminário Reconectando Florestas é fruto da integração dos esforços do Grupo Ambiental Natureza Bela e do Instituto Ciclos de Sustentabilidade e Cidadania.

Conta com patrocínio do Ministério do Meio Ambiente (Projeto Biodiversidade e Mudanças Climáticas), no contexto da Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável (Iniciativa Internacional de Proteção ao Clima (IKI) do Ministério do Meio Ambiente, Proteção da Natureza e Segurança Nuclear da Alemanha (BMU); com apoio financeiro do Banco Alemão de Desenvolvimento (KFW Entwicklungsbank), por intermédio do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio).

Mais informações no local com Oscar Artaza pelo WhatsApp (73) 98814-0454.


Com informações e foto de Marcia Marcial

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Operação Sossego apreende aparelhagens de som no Baianão

Bahia registra mais de 100 focos de incêndios florestais em 48 horas

A Bahia registrou 107 focos de incêndios florestais nas últimas 48 horas, de acordo com dados do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Apenas neste mês, o estado registrou 897 ocorrências.

Desde segunda-feira, 20/11, um grupo de 35 bombeiros militares e duas aeronaves estão em Porto Seguro para ampliar o suporte no combate aos incêndios que atingem o Parque Nacional e Histórico do Monte Pascoal.

Até a tarde de terça-feira, 21/11, 500 hectares de mata já haviam sido consumidos pelo fogo. O combate aos incêndios conta com a mobilização da Secretaria do Meio Ambiente, do Corpo de Bombeiros, do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e brigadistas.

Localizado no extremo sul da Bahia, o Parque Nacional e Histórico do Monte Pascoal é o único do país a ter esta classificação. Abrange a primeira porção de terra do Brasil avistada pelos colonizadores portugueses, além de abrigar uma grande diversidade de animais e plantas.

Base Florestal Sul

Na quarta-feira, 22/11, mais 50 bombeiros militares e 10 viaturas foram encaminhados para dar apoio ao combate e prevenção aos incêndios florestais na Base Florestal Sul. Atualmente, a região também sofre com focos de incêndio que atingem Prado, Itamaraju e Mucuri.

A Operação Florestal 2023 acontece através do Programa Bahia Sem Fogo, da Secretaria estadual de Meio Ambiente (Sema), que dá apoio às ações também com aeronaves modelo Air Tractor.

Além dos bombeiros, os combates podem contar com o apoio de helicóptero do Graer, da PMBA, e de brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e brigadistas voluntários dos municípios próximos às regiões atingidas.


Com informações e fotos do Inpe e Secom Gov/BA

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