Grupo alemão faz proposta para novo aeroporto em Porto Seguro

Em entrevista exclusiva ao Jornal do Sol, via WhatsApp, o governador da Bahia, Rui Costa, revelou que ainda este ano, um grupo alemão irá formalizar a Proposta de Manifestação de Interesse para construção do novo aeroporto de Porto Seguro. “O atual aeroporto não tem mais para onde ampliar. Hoje já tem demanda internacional, demanda para aviões maiores, que não conseguem pousar nem decolar. Porto Seguro já é o terceiro aeroporto do Nordeste no período de Verão, nas atuais circunstâncias. Imagine com um novo aeroporto. Não tenho dúvida que ele será o segundo, rivalizando até com Salvador no período de Verão. Então o potencial é grande”, disse Rui.

A informação sobre a proposta de intenção por parte de um grupo alemão foi ratificada pela Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra), que através da sua Assessoria de Imprensa, afirmou ainda ao Jornal do Sol que o Governo do Estado vai abrir espaço para empresas realizarem estudos para a implantação desse novo equipamento na região. De acordo com a Seinfra, o Aeroporto Internacional de Porto Seguro tem uma movimentação de mais de 1,8 milhão de passageiros por ano e é o maior sob responsabilidade do Governo do Estado da Bahia.

Permuta de área

Em visita a Porto Seguro, em 2018, o governador propôs uma permuta para construção do novo aeroporto. Rui Costa não deu detalhes de como seria feita a negociação. Ele apenas disse que a estratégia de investimento passaria por uma troca da área, ou seja, “aquele investidor que construir o novo aeroporto ficaria com essa área atual”. O novo terminal seria construído nas proximidades do distrito de Pindorama.

Na ocasião Rui afirmou ainda que a obra estaria entre as realizações de um segundo mandato, caso fosse eleito, e que daria condição de o equipamento “responder às demandas de voo, já que, atualmente, há muitas limitações técnicas; além de incrementar o turismo e contribuir para o desenvolvimento da cidade”. Rui Costa afirmou ainda que a obra não foi realizada no seu primeiro governo devido à crise econômica e que “isso só dá para fazer com a economia aquecida”.