Município afirma que novos leitos de UTI estão prontos e equipamentos são testados

 

Em Porto Seguro, foram registrados até 06/08/20, 1.870 casos de Covid-19, segundo o boletim epidemiológico. 1.655 pessoas se recuperaram, 172 estão em isolamento respiratório e 14 estão internados. 54 pessoas aguardam resultado de exame. Desde o início da pandemia, o município registrou 29 óbitos. No Estado da Bahia, os números de mortes por causa Covid-19 está reduzindo, conforme divulgou a Sesab (Secretaria de Saúde da Bahia).

A prefeita Cláudia Oliveira anunciou em suas redes sociais que os 10 novos leitos de UTI instalados no Hospital Neuroccor, para atendimento a pacientes do SUS, “estão prontos, em fase final de testagem dos equipamentos e higienização geral do ambiente, para que estejam aptos para uso”. No boletim, considerando leitos de UTI e clínicos de Eunápolis e Porto Seguro, dos 30 leitos de terapia intensiva, 20 estão ocupados. E dos 68 leitos clínicos, 14 estão ocupados.

A Secretaria Municipal de Saúde divulgou a relação de bairros que compõem a Orla Norte e que têm casos de Covid-19. No ranking geral, Centro é a localidade com mais casos (163), seguida pela Orla Norte e Mercado do Povo (cada um com 157 casos). Depois vêm Cambolo (150), Parque Ecológico e Areiaõ (com 130 cada) e Campinho (101).

 

Número de óbitos por Covid-19 está caindo na Bahia, segundo Sesab

Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram notificados 3.953 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +2,2%), 53 óbitos (+1,4%) e 3.146 curados (+1,9%). Dos 183.690 casos confirmados desde o início da pandemia, 165.984 já são considerados curados, 13.917 encontram-se ativos e 3.789 tiveram óbito confirmado para coronavírus.

Os casos confirmados ocorreram em 411 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (33,49%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram Almadina (4.154,47%), Dário Meira (4.005,60%), Gandu (3.647,81%), Itajuípe (3.596,70%) e Ipiaú (3.333,12%). O boletim epidemiológico contabiliza ainda 360.125 casos descartados e 82.843 em investigação. 16.203 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

O quantitativo de óbitos de pacientes com diagnóstico positivo de coronavírus (Covid-19) vem caindo na Bahia. Esta é a análise da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) ao observar a data de ocorrência, ou seja, o dia em que efetivamente houve o falecimento, ao invés do dia em que ocorreu a notificação para os sistemas oficiais.

De acordo com o secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas, a discrepância entre a data de ocorrência e a notificação é fruto de diversas situações. “A existência de registros tardios ou acúmulo de casos deve-se à sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus”, explica Vilas-Boas.

Outro aspecto é a taxa de letalidade, cujo índice é calculado tendo como base o número de óbitos em comparação com a quantidade de casos confirmados de infecção pela Covid-19. A Bahia possui uma das menores taxas de letalidade do Brasil, ocupando a 22ª colocação dentre todos os estados do país, abaixo até da média nacional. Também é o menor indicador dentre os estados nordestinos.

Por sua vez, o número total de leitos de UTI Covid ocupados em toda a Bahia vem reduzindo progressivamente. Os dados completos estão disponíveis nos boletins epidemiológicos, em saude.ba.gov.br/coronavirus. Os interessados também podem fazer o download da base de dados completa no link bi.saude.ba.gov.br/transparencia/.

Covid-19 no Brasil

Em todo o país, desde o início da pandemia, foram registrados, até 06/08, 2.912.212 casos da doença. Estão recuperadas 2.047.660 pessoas e 766.059 pacientes estão em acompanhamento. Foram registrados até a data, 98.493 óbitos.

Assinada Medida Provisória que garante produção de vacina contra a Covid-19

Crédito orçamentário de R$ 1,9 bilhão vai viabilizar a aquisição e produção de 100 milhões de doses da vacina contra a doença, produzida pelo laboratório AtraZeneca e Universidade de Oxford

O presidente da República, Jair Bolsonaro, assinou, nesta quinta-feira (06), Medida Provisória (MP) que viabiliza recursos para produção e aquisição da vacina contra a Covid-19, produzida pelo laboratório AstraZeneca e Universidade de Oxford. A proposta prevê um crédito orçamentário extraordinário de R$ 1,9 bilhão para que a Fiocruz possa dar início à produção do imunobiológico. O ministro da Saúde interino, Eduardo Pazuello, participou da solenidade de assinatura da MP no Palácio do Planalto, em Brasília (DF).

A previsão para início da produção da vacina no Brasil é a partir de dezembro deste ano. Em todo o mundo, esta é a vacina que está em estágio mais avançado. O Ministério da Saúde também acompanha pesquisas para o desenvolvimento de outras vacinas e pode firmar outras parcerias para garantir a proteção dos brasileiros na luta contra a doença e salvar vidas.

“O mais importante é que nessa vacina vem a tecnologia para nós. Temos como dizer que fizemos o possível e impossível para salvar vidas”, destacou o presidente. Segundo o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, com a assinatura da Medida Provisória o país garante a aplicação de recursos em uma vacina que tem se mostrado a mais promissora do mundo. “Estamos em busca de soluções que permitam ao país desenvolver tecnologias para a proteção dos brasileiros”, afirmou o ministro.

“Esse é um acordo de transferência de tecnologia ao Brasil. Isso significa que estamos garantindo a produção e a entrega de 100 milhões de doses, além de trazer para o país a capacidade de utilizar na indústria nacional essa nova tecnologia e dar sustentabilidade ao Programa Nacional de Imunização”, ressaltou.


Fontes: Com informações da Ascom PMPS; Secom Governo da Bahia; Ascom Sesab e Ministério da Saúde