Avanço tecnológico e placas Mercosul não impedem clonagem de veículos

A clonagem de veículos é um crime que vem causando muito prejuízo e dor de cabeça aos proprietários de veículos. O clone apresenta as mesmas características do carro original e usa cópias das placas, adquiridas de forma fraudulenta. De acordo com o Departamento Estadual de Trânsito da Bahia (Detran-BA), o avanço tecnológico na vistoria de automóveis e a implantação da placa Mercosul ainda não foram suficientes para evitar esse tipo de ação delituosa.

Em 2020, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Bahia recuperou 907 veículos que circulavam com registro de roubo, furto ou clonado pelas rodovias federais que cortam o estado. O levantamento realizado representa um aumento de quase 86% em comparação ao mesmo período de 2019, quando foram recuperados 488 veículos nas estradas federais da Bahia.

Ao se comprar um carro usado, o departamento recomenda que seja feita a pesquisa prévia da situação do veículo no site do Detran-BA como forma de se proteger contra a aquisição de um clone. 

A vítima de clonagem acumula dívidas de multas, aumento na pontuação da carteira de habilitação (CNH) e ainda corre o risco de responder por crimes de trânsito, em casos de acidentes, sem ter sido responsável pelos atos. 

O Detran-BA orienta que a vítima primeiro preste queixa em uma delegacia. Depois, ela deve se dirigir à sede do órgão, em Salvador, ou às unidades regionais (Ciretrans), para dar entrada no processo de clonagem, solicitando a troca das placas, cancelamento das multas e baixa na pontuação da CNH. 

O Detran-BA criou a Comissão de Clonagem, que faz uma apuração rigorosa dos casos. “Estamos reduzindo o tempo de resposta do parecer sobre cada apuração, gradualmente, e mantemos contato direto com os proprietários, com o objetivo de atualizá-los sobre o andamento do processo ou da necessidade de novas providências”, explicou o diretor de Veículos do Detran-BA, Lucas Machado.


Fonte e foto: Assessoria de Comunicação Detran-BA e https://www.gov.br/prf

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