Vereadores discordam sobre presidência do consórcio de saúde

O Consórcio de Saúde Costa do Descobrimento é assunto polêmico na região e, na Câmara Municipal em Porto Seguro a questão ficou definida como política. Discórdias sobre a ocupação da cadeira de presidente do grupo, formado por oito municípios, parecem ser motivadas pelo fato de que a indicação para o cargo teria sido uma imposição do governo estadual.

O prefeito Jânio Natal não assinou participação no grupo, que vai gerir o atendimento regional da Policlínica de Eunápolis. O vereador Kempes Neville, o Bolinha (PSC) afirmou que quem tem que estar à frente de um consórcio como esse é o prefeito de uma cidade maior, como Porto Seguro ou Eunápolis, e não de uma cidade como Santa Cruz Cabrália, por ser menor. Mas afirmou que reconhece a extrema importância da policlínica para a região.

Dilmo Santiago (PL), líder do Governo na Câmara, disse que “eles adiantaram a eleição para eleger Agnelo Santos – prefeito de Santa Cruz Cabrália - como presidente”. O município de Eunápolis também não assinou participação no consórcio. Ambos os municípios contribuirão com os maiores valores em relação aos outros seis (Itabela, Santa Cruz Cabrália, Belmonte, Guaratinga, Itapebi e Itagimirim).

Para a presidente da Casa, Ariana Prates (PL), o vereador Roló (PSC) e Bolinha, o atual presidente do consórcio é uma imposição do governo do estado. Para o vereador Eduardo Tocha (PMB), não haveria problema na permanência do atual presidente. Ele afirma que “o prefeito Jânio Natal deveria apresentar um plano B, já que não assinou participação”.

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