A segunda onda, que mais se assemelha a um tsunami, do novo coronavírus parece não escolher idade para o contágio e o agravamento. Entretanto, os pais ficam apavorados com a possibilidade de seus filhos pequenos contraírem a doença.

O infectologista pediátrico da Clínica Mantelli, Marcus Vinicius Vidal Martuchelli, destacou que o aumento nas internações de crianças por Covid-19 não está relacionado com a nova variante da enfermidade. “Não há qualquer comprovação científica que a nova variante do vírus está associada à maior transmissibilidade ou maior gravidade. O que aconteceu, provavelmente, foi um relaxamento de todas as faixas etárias, o que causou impacto na faixa etária pediátrica”, afirma o médico.

De acordo com o especialista, os sintomas da infecção por coronavírus em crianças costuma ser mais leve ou até mesmo de modo assintomático. “O que a ciência explica é que o vírus se liga à uma enzima chamada enzima conversora de angiotensina, que nas crianças ainda está imatura”, frisou ele. No entanto, o médico faz um alerta importante para as síndromes pós-covid, já que estas manifestações podem desencadear sintomas mais graves, porém de baixa letalidade.

Em Porto Seguro, beneficiários do Bolsa Família recebem cestas básicas

Os beneficiários do Programa Bolsa Família, identificados em situação de vulnerabilidade em Porto Seguro, estão recebendo cestas básicas distribuídas pelo município. Com distribuição gradativa, já foram entregues 1.380 cestas.

A entrega dos alimentos faz parte do pacote de ações destinadas como medida de enfrentamento à pandemia da Covid-19. Na primeira etapa, a entrega acontece nos Centros de Referências de Assistência Social (CRAS). Paralelo, às terças-feiras, são distribuídas uma média de 15 a 20 toneladas de alimentos adquiridos pelo PAA, para famílias em situação de vulnerabilidade e entidades sociais, reforçando a agricultura familiar local.

A iniciativa integra o Programa de Benefícios Eventuais, ofertados em ocasiões específicas como nascimento de filhos, morte, situações de vulnerabilidade temporária ou calamidade pública. As famílias são contatadas com base nos dados do Cadastro Único e via acompanhamento familiar. Elas são orientadas a buscar a cesta após confirmação do agendamento, evitando aglomerações, usando máscara de proteção e apresentando documento oficial com foto e comprovante de residência.

Fontes: Agência Contato Comunicação e Secom PMPS

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