Passageiros passam por testes e vereadores cobram mais barreiras

Com o retorno das operações de voo pelo aeroporto internacional de Porto Seguro, passageiros que desembarcam no município passam por aferição da temperatura, realizada pela secretaria de Saúde. De acordo com a assessoria de imprensa, os casos com alteração na temperatura e que apresentam outros sintomas como tosse, coriza, dor de garganta, dificuldade para respirar, são encaminhados para triagem e avaliados por profissionais de saúde. A ação é conjunta com a secretaria de Turismo e teve início em 14/06/20.

Os passageiros com sintomas devem seguir todas as determinações de monitoramento, tendo que cumprir a quarentena domiciliar de 14 dias, por meio de medidas de isolamento social e respiratório com uso de máscara, seguindo o protocolo recomendado para os procedimentos de prevenção e contenção da Covid-19.      

Vereadores cobram barreiras sanitárias nas saídas e ruas

Mas na sessão ordinária da Câmara em Porto Seguro, realizada virtualmente dia 18/06, os vereadores cobraram maior assistência do município no que se refere à criação de barreiras sanitárias nas saídas da cidade. A vereadora Lívia Bitencourt falou em serem criadas barreiras em lugares mais movimentados da cidade, como nas avenidas do Centro e nas feiras livres.

Já Ronildo Vinhas afirmou que ainda não recebeu resposta referente a um requerimento que fez em 20/05 pedindo barreiras sanitárias para o Litoral Sul, em atendimento aos distritos de Arraial d’Ajuda, Trancoso, Caraíva e outras localidades. Ele questionou como deverá ser a fiscalização com reabertura do comércio. “Trancoso mais do que dobrou o número de casos. Não dá para aceitar o ‘não’ como resposta”. O vereador afirmou que, se até dia 22/06 não tiver resposta, “a associação de moradores vai entrar com representação no Ministério Público, que vem recomendando várias ações para a efetivação desta barreira sanitária”.

A presidente da Câmara, Ariana Prates, afirmou que não está tendo fiscalização. “Vejo que estão faltando muitas ações. Também pedi essas medidas há tempos e, se não está acontecendo nem na BR 367, imagine nessas localidades.” Ariana cobrou mais informação sobre as ações do município, como as medidas que levaram à reabertura do atacadão, sem que este tenha cumprido pelo menos uma semana dos 15 dias de suspensão. "É preocupante você ver a reportagem que o mercado abriu em oito dias. Não tem informação. E não se vê na cidade ações visíveis para esse combate".