O mês de maio foi de celebração para o Conselho Estadual de Educação da Bahia (CEE Bahia) que está completando 180 anos de existência. Em comemoração à data, a entidade realizou a Conferência Nacional dos 180 Anos de Gestão Colegiada da Educação Brasileira, na noite da segunda-feira, dia 30 de maio, na sala principal do Teatro Castro Alves (TCA), em Salvador.
Criado na Bahia em 25 de maio de 1842, foi o primeiro conselho de educação do país, ainda no Brasil Imperial do Século XIX. Órgão normativo, deliberativo e consultivo do sistema educacional público e privado baiano, o CEE estabelece regras para todas as escolas das redes estaduais, municipais e particulares - de Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio e profissional, presencial e a distância, além de guiar as instituições de ensino superior públicas, bem como habilitar seus cursos.
Conferência
Em cerimônia, ex-conselheiros receberam uma comenda e participaram da conferência on-line do professor Aloízio Mercadante, com o tema “Caminhos e descaminhos da Cidadania Brasileira”.
O secretário estadual da Educação em exercício, Danilo Souza, falou sobre a importância e da representatividade do Conselho. "Os 180 anos do CEE representam a expressão da importância da Bahia para a memória nacional e que consolida um modelo de participação social na vida pública brasileira na defesa e no ordenamento do Sistema Nacional de Educação", ressaltou.
De acordo com o presidente do CEE Bahia, Paulo Gabriel Nacif, explicou que na pandemia, o CC se reinventou criando toda uma nova regulação para as atividades remotas, para a realidade pandêmica. “Além de exercer com responsabilidade e eficiência o c trabalho de análise de demandas da Secretaria da Educação, o Conselho atua como um importante espaço de debates em torno de ações essenciais para melhorar o sistema educacional em todas as esferas”, reiterou.
Desafios
Para o vice-presidente do CEE Bahia, Paulo Gabriel os desafios enfrentados para a implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a aprovação e normatização do Currículo Referencial para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental, e as análises de mais de 80 Matrizes Curriculares de municípios sem sistema, no período da pandemia de Covid-19. “Criamos algumas aldeias digitais para que fosse possível a comunicação e atuação Bahia adentro, permitindo a continuidade do processo de educação dos nossos baianos até a data de hoje. Nós entendemos que em todos os locais que a educação deu certo, houve a participação da sociedade, e é isso que o nosso Conselho vem fazendo”, explicou.
Mesmo na pandemia, em novembro de 2021, a Secretaria Estadual da Educação entregou o Currículo Referencial para a Educação Básica, e, em 2022, o CEE Bahia aprovou o Documento que está em fase de normatização, que engloba ainda a maioria das instituições privadas sob sua jurisdição.
Até maio de 2023, o entidade dará continuidade às celebrações com uma agenda comemorativa que abarcará seminário sobre Educação e Cultura, edição especial 180 anos da publicação ‘Educação Revista’, criação e lançamento do Podcast Conselhos e Prosa, ações itinerantes pelo interior do estado, além de sessões especiais na Câmara dos Deputados Federais (Brasília) e na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba).
Com informações da Ascom CEE Bahia Foto: Divulgação
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