A fantasia é simples, mas tem muita história pra contar. O Bloco das Fraldas completa 49 carnavais e desfila na sexta-feira, 28/02. Com chupetas, babador e fraldas, os marmanjos do bloco esbanjam alegria embalados pela Charanga 2 de Julho e muita cerveja.
Abrindo as comemorações do Jubileu de Ouro em 2026, esse ano o bloco presta homenagem a um de seus queridos fundadores, Aldair Neder, falecido ano passado. De pai para filho, de amigo para amigo, o bloco mantém a tradição sem descuidar da renovação.
“Temos regras simples de convivência e um pacto é que a adesão de novos foliões só pode ser realizada pela indicação de outro integrante. O novo folião se torna ‘filho’ e isso se popularizou com apelidos que acabaram sobrepondo ao nome original”, conta o advogado Cristiano Senna, um dos diretores.
Cristiano explica que “o bloco tem como essência simplesmente gerar algumas horas de lazer e confraternização ao maior número de pessoas possível e atravessa os anos proporcionando alegria a seus integrantes, familiares e toda a comunidade portosegurense”.
Para participar, Cristiano explica que existe uma ‘lista’ e que o bloco não tem a intenção de crescer, por isso são disponibilizadas apenas 250 fraldas, sendo 230 para foliões e 20 para patrocinadores.
Quem já é cadastrado pode comprar seu kit de participação no ponto de venda no quiosque de Novenal, na Tarifa, de segunda a sábado, das 13h30 às 18h30. Em um segundo momento, serão incluídos os calouros que estão na lista de espera.
História
Em dezembro de 1975, alguns amigos “chegantes” na cidade e outros nativos fundaram o bloco Unidos do Pacatá. Na sede na casa de seu Manoel Espanhol, o grupo organizou o primeiro desfile e, desde então, é presença constante no Carnaval de Porto Seguro.
Por muitos anos, os foliões Nilson Alves da Gama e Carlos Antonio Silva, o ‘Kojack’, assumiram o papel de ‘pais’, quando o bloco ficou conhecido como Filhos do Kojack, mas também sempre foi chamado de Bloco das Fraldas, nome que prevalece hoje.
“Outra tradição era a caracterização dos ‘pais’, inspirada nas telenovelas que estavam no ar na época do desfile”, explica Cristiano. No lado social, a renda não utilizada no Carnaval é destinada a ações filantrópicas e a entidades locais.
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