Veracel afirma que não há risco de derramamento de óleo de draga no mar

Sem ocorrência de dano ambiental, foi finalizada semana passada a etapa de remoção de 100% do óleo combustível presente nos tanques da draga Primavera II, de propriedade da empresa B&G Engenharia, segundo a assessoria de imprensa da Veracel Celulose. De acordo com a assessoria, a coleta do combustível faz parte do plano de resgate da embarcação naufragada nas proximidades do Terminal Marítimo de Belmonte (TMB), durante atividade de dragagem para a Veracel. “O Plano foi aprovado pela Capitania dos Portos e as atividades foram acompanhadas e notificadas aos órgãos ambientais afins”, diz a Ascom, salientando que, durante todo o período entre o naufrágio e a coleta do óleo da draga, foram mantidas duas embarcações para monitorar a eficácia das barreiras de contenção de óleo armadas em torno da draga, também barreiras e mantas de absorção, para prevenir possíveis vazamentos de óleo para o meio ambiente. “Para assegurar esta condição, foram coletadas amostras da água do mar das imediações da embarcação é enviadas para laboratório externo com a finalidade de verificar a presença de óleo no mar durante os procedimentos de desemborcamento da draga e na operação de coleta do combustível, atividades com maior risco de vazamento de óleo”.

A Ascom destaca que, em função de condições de clima e cumprimento do rito de aprovações do plano de resgate, o desemborcamento foi feito no dia 20/12/15. “A operação de resgate prossegue até a destinação final da embarcação, mas agora sem risco de contaminação ambiental. As investigações de causas do acidente continuam em curso sob a responsabilidade da Delegacia da Capitania dos Portos de Porto Seguro”, finaliza.

O acidente

A draga Primavera II afundou no dia 1º/12/15, mas o fato se tornou público a partir do dia 03/12. O acidente ocorreu na área de descarte marinho do material dragado e, de acordo com o que foi divulgado na ocasião, não houve registro de vazamento de combustível nem de ferimentos em tripulantes.

Segundo o que foi divulgado na época do acidente, foram armadas barreiras de contenção e absolvição no entorno da parte da draga submersa. Mergulhadores teriam realizado o selamento do equipamento e do tanque de óleo, tendo um rebocador sido acionado para levar a draga a um local seguro. Os procedimentos teriam sido acompanhados pelo IBAMA e pela Marinha. As causas do acidente não foram divulgadas.

A draga, que era utilizada para retirar areia do canal usado pelas barcaças de transporte de celulose produzida pela Veracel, tem 20 metros de cumprimento, com capacidade no tanque de combustível de 5.500 litros, estando no momento do acidente com 1000 litros.  


Com informações da Ascom da Veracel Celulose