A Polícia Civil de Barreiras efetuou, na tarde de quinta-feira, 05/01, a prisão dos dois últimos acusados do homicídio do empresário José André Pinto dos Santos, mais conhecido como “Axé". Ele foi morto a tiros dia 04/05/22, dentro de sua locadora de veículos, no Centro de Porto Seguro. As investigações foram conduzidas pela Coordenadoria Regional de Eunápolis e 1ª Delegacia Territorial de Porto Seguro.

Os ciganos Giancarlos Ramos Dantas, 27, e Matheus Ribeiro Dantas, 25, estavam escondidos numa casa no bairro Vila Amorim, naquele município. A ação tática operacional foi realizada por equipes da 11ª COORPIN/Barreiras e CATI/OESTE, com apoio de Policiais Federais de Barreiras. A prisão preventiva dos irmãos foi decretada dia 15/09/22 e desde então eram considerados foragidos da Justiça.

As investigações concluíram que seis indivíduos estavam envolvidos no crime, dois deles como executores, três mandantes e outro que deu apoio logístico para a execução. Quatro já haviam sido presos - dois no presídio de Eunápolis e dois no Centro de Detenção Provisória de Ribeirão Preto/SP. São Luciano de Jesus Castro e Walace Ferreira Dos Santos, presos em junho/22 no município de Jardinópolis/SP. Outros dois envolvidos, Jonas De Almeida Cruz e Edson Viana De Sousa, foram presos ao longo das investigações.

De acordo com a Polícia Civil, logo após o crime, a dupla de executores se separou: o atirador seguiu para Eunápolis em um carro deixado na Orla Norte de Porto Seguro. O veículo foi encontrado horas depois, no pátio de um posto de combustíveis, na saída da cidade. A moto utilizada para o crime foi apreendida no bairro Juca Rosa, em Eunápolis e as placas de ambos os veículos foram furtadas, pelos próprios executores, em Porto Seguro.

O carro, fruto de roubo em Itagimirim, passou pela perícia, e apontou dois dos indiciados como executores. Luciano também é investigado como autor de outros crimes ocorridos na região e já possuía mandado de prisão preventiva pela Comarca de Eunápolis. Eles praticariam outro homicídio em Ribeirão Preto/SP, contratados pelos mandantes do crime de Axé. Na ocasião, portavam a mesma arma utilizada no homicídio de Porto Seguro e usando documentos falsos.

Além da confissão de um dos executores, as investigações coletaram provas técnicas, como, por exemplo, contatos telefônicos e transações em PIX realizadas por um dos mandantes em favor de um dos executores. Os mandados de prisão foram expedidos pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Porto Seguro.

Com informações e fotos da 23ª COORPIN/EUNÁPOLIS

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