Sul da Bahia terá o primeiro Centro de Reabilitação de Quelônios

A partir de setembro, o Sul da Bahia terá seu primeiro Centro de Reabilitação de Quelônios. A obra complementará o trabalho do Programa de Monitoramento de Quelônios do Terminal Marítimo de Belmonte e será construída e gerida pela Veracel Celulose.

O objetivo principal é reabilitar tartarugas marinhas que necessitem de atendimento veterinário na região. Além do trabalho da Coordenadoria de Meio Ambiente da Veracel, o Centro contará ainda com um veterinário e equipe especializada e funcionará no Terminal Marítimo de Belmonte. O Centro será o único na região autorizado a reabilitar esses animais para que possam ser reinseridos no meio ambiente.  Outro trabalho a ser realizado no local será o diagnóstico das causas de mortes das tartarugas e gerar indicadores que contribuirão com novas ações de educação ambiental e de proteção das espécies no Sul da Bahia. Por temporada, são registradas uma média de 50 a 70 mortes de tartarugas que passarão a ser necropsiadas e investigadas, a depender do estado de decomposição.

Reabilitação

Segundo o coordenador de Meio Ambiente da Veracel, Tarciso Matos, o Centro terá capacidade para reabilitar quatro animais ao mesmo tempo. “Muitos inclusive de espécies ameaçadas de extinção, e será a peça que faltava em nosso trabalho do Programa de Monitoramento de Quelônios já realizado desde 2005 pela Veracel em 35 km de praias do Sul da Bahia. Além disso, entender a causa da morte das espécies na nossa região nos permitirá realizar análises mais profundas sobre o que vem acontecendo com as tartarugas e nos possibilitará contribuir efetivamente com a ciência nos estudos sobre preservação das espécies”, ressaltou.  O Centro, que teve as obras iniciadas em abril contará com uma área total de cerca de 600 m2, contendo 4 tanques para reabilitação. O atendimento será feito aos animais identificados pelo time de monitoramento do Programa da companhia dentro da faixa da foz do rio Jequitinhonha e da foz do rio Guaiú-Mirim. Contudo, no futuro, o Centro poderá receber quelônios marinhos de outras áreas do Sul da Bahia em parceria com os órgãos ambientais competentes.


 Com informações da Veracel Celulose Foto: Divulgação

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