O Setembro Verde - mês de prevenção ao câncer colo retal vai difundir informações relevantes sobre os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso chamada de cólon e no reto. Terceiro mais frequente no mundo e segundo tipo mais comum de câncer no Brasil, a doença possui alta taxa de cura - acima de 80% - quando diagnosticada e tratada precocemente. A estimativa mais recente do Instituto Nacional de Câncer (INCA) é de 41.010 novos casos, sendo 20.540 em homens e 20.470 em mulheres. Cerca de 70% dos pacientes diagnosticados com o tumor têm mais de 50 anos de idade.
De acordo com o médico urologista e cirurgião Josdanei Carneiro Silva, diretor técnico do hospital Neurocor, o câncer colo retal é o resultado do crescimento desordenado de células do intestino grosso ou do reto e acomete homens e mulheres na mesma proporção.
“A maioria dos tumores acometem o intestino grosso (cólon), sendo o lado esquerdo mais frequente, em cerca de 75% dos casos. É o segundo mais frequente nas mulheres ficando atrás do câncer de mama e o terceiro nos homens atrás apenas de próstata e pulmão”, explica.
Diagnóstico
O médico aconselha iniciar avaliações médicas a partir dos 45 anos de idade, pois o diagnóstico precoce aumenta a possibilidade de cura. “A mortalidade por câncer cólon-retal vem caindo, mas ainda é alta: 50% dos casos levam à morte. 90% dos cânceres cólon-retais são precedidos de um pequeno tumor chamado pólipo adenomatoso que, com o passar dos anos podem se transformar no câncer. Descobrir e retirar estes pólipos precocemente diminuirá grandemente o aparecimento do câncer”, ressalta.
Os exames que podem diagnosticar a doença são a colonoscopia e pesquisa de sangue oculto nas fezes, que devem ser indicados pelo seu médico, quando necessário. Josdanei salienta que os principais sintomas são a presença de sangue nas fezes, mudança do hábito intestinal (aparecimento de obstipação ou diarreia persistente), fezes com diminuição do calibre, cólica abdominal, distensão abdominal e em casos mais avançados perda de peso, anemia e cansaço.
“Já os fatores de risco são obesidade, tabagismo, alcoolismo, sedentarismo, consumo de muita carne vermelha e embutidos e histórico familiar. Manter hábitos e alimentação saudáveis podem minimizar o aparecimento do câncer colo retal”, destaca, informando que o tratamento dependerá do estágio e do local de acometimento e pode ser composto de cirurgia, quiomioterapia e radioterapia juntos ou separados.
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