Empossado, Mercadante promete BNDES verde, inclusivo e tecnológico


Aloizio Mercadante foi empossado presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), na segunda-feira, dia 6 de janeiro. Em seu discurso, acompanhado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em cerimônia no Rio de Janeiro, firmou o compromisso de um banco verde, inclusivo, tecnológico, digital e industrializado.

Para cumprir a meta, Mercadante revelou que o banco pretende privilegiar o investimento em empresas de menor porte, que detém grande parte da força de trabalho do país. "Vamos apoiar com mais determinação o crescimento e desenvolvimento das micro, pequenas e médias empresas, que são grandes geradoras de emprego e renda. Precisamos impulsionar a digitalização dessas empresas por meio de ações conjuntas com parceiros tecnológicos", revelou.

Parcerias

 O novo presidente do banco também entende que um dos pontos importantes para o desenvolvimento nacional é uma rede econômica que englobe parcerias público-privadas. “Não pretendemos ficar disputando mercado com o sistema financeiro privado. Não é o papel do BNDES. Precisamos de parcerias e o BNDES pode contribuir para reduzir risco, abrir novos mercados, alongar prazos e elaborar bons projetos para os investimentos privados", explicou.

Um aporte financeiro de R$ 65 bilhões aprovado por lei e em parceria com instituições financeiras privadas pretende dar suporte às empresas e às cooperativas de economia solidária, por meio de crédito indireto do banco e alavancagem via garantias por crédito privado.

Fomento

Mercadante também falou do  enorme potencial industrial brasileiro e como o Banco Nacional do Desenvolvimento foi fundamental para elevar o patamar econômico do País e prevê a ampliação do setor industrial como meio de fomento à transformação econômica nacional. O presidente do BNDES ainda salientou que considera urgente um posicionamento mais protagonista do Brasil entre as grandes potências mundiais.

"Noventa e oito por cento do mercado existente no mundo está fora do Brasil. Para serem competitivas, as empresas brasileiras precisam disputar esse mercado, ganhar escala, competitividade, eficiência. Essa é uma pauta fundamental para o futuro do BNDES, da indústria e do Brasil. Nós precisamos exportar e ganhar escala e fazer a integração às cadeias globais de valor", reiterou, dizendo que considera a implantação de um sistema de financiamento que contemple todos os estágios da negociação para exportação.

 As políticas ambientais responsáveis também fizeram parte de seu discurso. “Nesse contexto, respeitar a preservação ambiental e criar oportunidades para o desenvolvimento de uma cadeia energética limpa também estão entre as prioridades das novas políticas do banco. Precisamos enterrar de vez o obtuso negacionismo climático que nos tornou o grande vilão ambiental do planeta. É preciso apoiar a transição justa para a economia de baixo carbono. Não existirá futuro sem preservar a Amazônia e outros biomas", declarou.

Na vertente da inclusão social, Mercadante ressaltou que o BNDES tem o desafio de ser promotor de uma sociedade mais justa por meio das suas linhas de crédito e das ações de fomento. “Vamos enfrentar as enormes desigualdades de gênero e de raça, chagas históricas que nos marcam profundamente. A agenda de gênero e de enfrentamento ao racismo estrutural será a estratégia de negócio do BNDES", finalizou.


 Com informações e fotos da Ascom do BNDES

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