Há 25 anos, a Bandeiroza celebra a paz e o amor por meio de sua irreverência e fantasias nas ruas do Arraial d’Ajuda. Para 2023, o bloco embarca numa viagem saudosa pelos antigos carnavais e fala da saudade.
O diretor presidente Luis Claudio Ribeiro, o Claudinho, explica que, mesmo o tema sendo, para muitos, de tristeza, na Bandeiroza a saudade é viva. “Dos amores vivenciados, das festas realizadas e dos amigos que se foram, ela não tem cores apagadas, pálidas, perdidas no tempo. No Carnaval Bandeiroza, a saudade vem em cores vibrantes, florescentes, lisérgicas. É a capacidade da cor de emitir luz. Ela não é melancólica. Uma vida sem saudades e sem Bandeiroza é uma vida sem momentos memoráveis. Este é o nosso enredo”, declama.
Se a alegria e as cores já fazem parte do bloco, cujo nome já nasceu ‘querendo dar bandeira’, as superproduções dos componentes da banda seguem o enredo proposto e transformam a Mucugê em um desfile alegórico.
“As alas (grupos de amigos que se fantasiam com mesma proposta e fazem de suas concentrações grandes festas) e destaques (personalidades do Arraial e Turistas) se superam a cada ano, trazendo assim fantasias criativas, luxuosas e divertidas”, explica Claudinho.
Circuito
A Bandeiroza desfila no Domingo de Carnaval, 19/02, às 18h, e tem saída do ‘Triangulo Nervoso’ da rua Mucugê (entre o Restaurante Xaxá, a Pizzaria do Rapha e o Morocha). Segue contornando o Centro Histórico do Arraial, retornando pela rua do Mucugê até o Shopping d’Ajuda, onde finaliza com um grande baile de rua.
Claudinho destaca que “é uma grande festa popular, onde as tradições dos antigos carnavais são celebradas, cantadas e dançadas. Onde todos participam, da ala da maioridade à ala das crianças; dos destaques luxuosos do Rei, da Rainha, à exuberância das Drag Queens; da ala dos abadás às criativas alas dos estrangeiros; das bem produzidas fantasias feitas por badalados artistas internacionais às sedutoras fantasias das esculturais musas bandeirozas”. Tudo ao som de antigas marchinhas e sambas tradicionais, animados por músicos locais e com apoio de carros de som, que leva para as ruas uma multidão de mais de 5.000 pessoas.
Rede
O diretor salienta ainda que, pela grandiosidade do desfile, “cria-se uma rede de empregos que envolvem artesãos, costureiras, maquiadores, cabeleireiros, músicos, bares, pousadas, restaurantes, lojas e muitos outros seguimentos que movimentam a economia do lugar, não apenas no dia do evento, mas de toda uma pré-produção que envolve todo o Arraial d’Ajuda”.
“Contando sempre com o carinho, a animação, as fantasias e o brilho da comunidade local e de centenas de turistas brasileiros e estrangeiros, que vestem a camisa e vão atrás da Banda Bandeiroza. Para participar é só se fantasiar e cair na folia”, convida.
Mais informações no site da Bandeiroza.
Foto: arquivo
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