Desde a última semana de fevereiro, comerciantes de Porto Seguro têm se manifestado contrários às medidas de fechamento do comércio e dos serviços, determinado via decretos do governo baiano. Segundo a presidente da CDL, Alice Mendes, a entidade entende “que os decretos estão sendo feitos de maneira não programada, prejudicando o comércio e o turismo local”.
As restrições atingem também o turismo, atividade predominante na cidade. “Nós temos nos reunido nos grupos e entendemos o posicionamento dos comerciantes, que na maioria, durante todo esse período de pandemia, seguiram os protocolos e todas as medidas impostas pela OMS. Ainda estamos nos adequando à nova administração para podermos juntos ter mais sucesso nas decisões da cidade”, disse.
Para a comerciante Juliana Félix, o segmento está tentando resistir como um ato de resiliência e protesto diante das proibições. “A discrepância das medidas é muito grande e não se adequa à realidade e às especificidades da cidade”, afirma.