Aproveitamentos de cocos, entalhe e pintura em madeira, tecelagem, arte em tecido, bordados, crochê, trançado de fibras naturais de cipós, piaçava e dendê. Estes são alguns dos materiais que se tornam artesanato nas mãos dos portossegurenses e que desta sexta-feira, dia 4 a domingo, 6 de março, farão parte da Feira Artesanato da Bahia.
Realizada das 15h às 22h, no Centro de Arraial d´Ajuda, a Feira é uma realização da Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), em parceria com a Associação Fábrica Cultural, e conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Porto Seguro, através das secretarias de Turismo, de Educação e Cultura, de Comunicação e da Sec. do Litoral Sul.
Diversidade
Além do artesanato Pataxó, que inclui peças entalhadas em madeira, adornos corporais com sementes, instrumentos musicais e objetos do cotidiano, o visitante ainda poderá conferir uma diversidade de itens dos artesãos locais.
O Prefeito Jânio Natal disse estar feliz em receber a abertura da Feira de Artesanato da Bahia e pela gestão poder apoiar o evento. "Nossa linda Porto Seguro é o berço da nação brasileira, devido a isso a maior parte da herança cultural que temos hoje, seja na culinária, festas ou artesanato, vêm dos povos indígenas", destacou.
De acordo com o Vice-Prefeito e Secretário Municipal de Turismo, Paulinho Toa Toa, o turismo está aquecido novamente na Terra Mãe do Brasil e é cada vez mais significativo para Porto Seguro receber eventos que promovem e divulgam a cultura e costumes locais.
"A Feira Regional Artesanato Bahia, um evento estadual, será mais um grande espaço dedicado à produção e artesãos locais, além de ótima oportunidade para o público conhecer de perto o melhor do artesanato da região, cada processo de criação e vivenciar experiências incríveis com forte bagagem histórica e cultural brasileira. Além de gerar renda para os artesãos do nosso município e mais opções de lazer para moradores e turistas", completou.
Exposição
A artesã da Aldeia Velha, Nawã Pataxó é uma das expositoras da Feira de Artesanato e revelou que o espaço dado pelo evento é muito importante para divulgar o trabalho realizado pelo povo indígena. “Estou gostando muito. O movimento de ontem [dia 4] foi melhor que o de hoje, mas ainda temos o último dia de feira, que deve ser melhor”, finalizou.
Moradora de Trancoso, Lu Parisi, veio visitar a feira e aproveitou para fazer compras. “Cheguei um pouco tarde, mas comprei um pau de chuva [uma espécie de chocalho que imita o som da chuva] e estou muito feliz com a minha compra. Achei bem bacana a feira e amanhã quero voltar para comprar mais coisas”, finalizou.
Fotos: Débora do Carmo
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