Na manhã da última terça-feira, o grupo A Tarde veiculou uma matéria na qual informa que a Vigilância Sanitária de Porto Seguro esteve em Caraíva e realizou o fechamento da fábrica de produtos de beleza artesanais Gahiya. De acordo com as informações, os produtos apreendidos não possuíam informações das substâncias químicas neles utilizadas, nem orientação de uso.

Ainda de acordo com a Vigilância, o espaço onde os produtos eram manipulados e fabricados não atendia às exigências da Legislação Sanitária e o empreendimento não possuía nenhum responsável técnico pela produção.

Resposta

Em nota, a empresa informou que “todos os produtos da Gahyia, criada em 2009, foram desenvolvidos por uma farmacêutica formada pela UFMG, especializada em homeopatia, com vasta experiência em cosmetologia e plantas medicinais a mais de 30 anos. Nenhuma planta utilizada é toxica ou oferece risco a saúde humana. Todas as utilizadas são reconhecidas tradicionalmente e cientificamente como seguras e eficientes”. Informou também que nenhum dos produtos utilizados na Gahyia estão na lista da RDC 529/2021, ou seja, são proibidos de utilização pela Anvisa. Os produtos apreendidos não necessitam de registro na Anvisa, sendo necessário uma simples notificação e que diferente do que foi citado na matéria do grupo a tarde, “todos os produtos possuem informações das substâncias químicas neles.

Toda a fabricação, acompanhada pela farmacêutica, possui procedimento operacional padrão. A fábrica possuí área de manipulação, controle de qualidade, almoxarifado, área de lavagem, banheiro e local para paramentação, as funcionárias são devidamente paramentadas e as normas de higiene respeitadas”.

Ainda segundo a nota, “a produção é artesanal e envolve cultivo agroflorestal e orgânico pela Gahyia de todas as plantas utilizadas. O Jardim Botânico da Gahia, aberto ao público, conta com 250 espécies de plantas medicinais e aromáticas”. A empresa também afirma seu engajamento com a comunidade informando que “em parceria com a ONG Caraívaviva criada em 2010 por Daniel Bangalter (que oferece 20 oficinas para 140 alunos do vilarejo), a Gahyia incentivou moradores do entorno rural de Caraíva a criar hortas comunitárias seguindo o método agroflorestal sustentável, fornecendo o saber fazer, as mudas e o material de rega”.

Com informações de Grupo A Tarde (Fotos: Reprodução Whatsapp)

Siga o Jornal do Sol no Instagram

LEIA TAMBÉM:

Copa Guaiamum segue até 12 de dezembro

Traficantes são presos em Trancoso

Exoneração acende alerta nos Palácios

Porto Seguro continua com menos de 50% dos leitos de UTI Covid-19 ocupados

Fazenda avaliada em R$ 40 milhões é invadida em Arraial d´Ajuda