No dia 27 de abril, às 19h, a Vila Criativa, em Santo André, distrito de Santa Cruz Cabrália, será palco deu uma roda de conversa e do lançamento do livro Diário da Amazônia, da escritora Christiane Tassis.
O livro narra a viagem solo da autora, pelo Alto Rio Negro, Amazonas, em 2010, em um misto de relatos verídicos e ficção. A obra tem diferenciais como impressão artesanal e ilustrações a partir de fotos da viagem. Com tiragem limitada, a edição especial contou com recursos da Lei Aldir Blanc de Minas Gerais, apoio do Ministério do Turismo e Governo mineiro, além do apoio da Biblioteca Comunitária de Santo André e da Vila Criativa.
Participantes
Na ocasião, será realizada uma roda de conversa, que contará com a participação de Cinara de Araújo, artista a pesquisadora e professora da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB); Lucila Losito, escritora e pesquisadora da Relação entre Literatura e Corpo, da Universidade de Campinas (Unicamp); Adriana Pesca, professora e escritora Pataxó; Cacique Aruã, pós-raduado em Gestão Pública e Presidente da Federação Indígena das Nações Pataxó e Tupinambá do Extremo Sul da Bahia; Cacique Moisés, liderança da Aldeia Mata Medonha, licenciado na UFMG em Línguas, Artes e Literatura; e Juari Bonfim gestor da Secretaria Municipal de Assuntos Indígenas de Santa Cruz Cabrália. O evento também terá apresentação cultural da Aldeia Mata Medonha.
Autora
Segundo a escritora, a ideia do lançamento em Santo André é promover um diálogo com a comunidade local, moradores, indígenas, pesquisadores e professores sobre literatura e os temas que perpassam o livro.
“Santo André é lugar que adoro e me fez muito bem durante os difíceis momentos da pandemia e poder trocar experiências, cultura e aprendizado é excepcional. Vivemos um tempo onde a valorização da nossa diversidade e da nossa natureza, física e humana, se faz urgente. Esse livro é o início de uma viagem que terminará por aqui, na Costa do Descobrimento. Me considero uma pessoa sempre em transformação, em meio a uma paisagem em transformação, onde tento captar a essência daquilo que deve ser mantido, apreendido, preservado como um bem coletivo”, explicou.
Imagem: Divulgação
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