Isaac Moreira lança novo álbum com show gratuito em Porto Seguro

 

O cantor, compositor e violonista baiano Isaac Moreira faz em Porto Seguro o show oficial de lançamento de seu segundo álbum, “Minha Natureza”. A apresentação é gratuita e acontece no sábado, 05/07, às 20h, no Centro de Cultura de Porto Seguro.

Acompanhado por Zeca Maretzki (flauta) e Sacha Bittar (percussão), Isaac apresenta as faixas do disco além de composições que dialogam com a estética e a poética do álbum. “Um show pensado com muito carinho, do começo ao fim. Espero vocês”, diz o artista.

 

 

Os ingressos gratuitos podem ser reservando pelo Sympla ou retirados na bilheteria, no dia do evento, se houver disponibilidade. O espetáculo tem classificação indicativa Livre e recursos de acessibilidade, como interpretação em Libras, guia-vidente e audiodescrição do programa.  “Minha Natureza” já está disponível também nas plataformas de streaming.

No show, o público é convidado a uma imersão musical que atravessa a trajetória do artista e resgata suas raízes. Isaac traz influências de Baden Powell, Dorival Caymmi, Hermeto Pascoal, Os Tincoãs, Caetano Veloso, Chico Buarque e outros mestres da música brasileira, com arranjos em que o violão protagonista dialoga com a percussão e a flauta.

Nascido em Salvador e criado no Extremo Soul da Bahia, Isaac mora em Santa Cruz Cabrália. Ele agora também incorpora na sua obra suas mais recentes pesquisas de percussão e de ritmos dos rituais do candomblé. Vassi, agueré, jicá, ijexá e barravento aparecem nas oito faixas do novo álbum: quatro delas com letra e outras quatro instrumentais.

Em “Minha Natureza”, Isaac Moreira assina todas as composições e arranjos, canta, toca um violão protagonista e divide a produção musical com Lenis Rino, responsável também pela gravação, mixagem e masterização.

Nas gravações, em formação minimalista, os instrumentos se completam com a percussão de Marcelo Bottini e Lenis Rino; e a flauta de Zeca Maretzki.

“O álbum faz um resgate dos elementos rítmicos da cultura afro-brasileira, extremamente presente na Bahia. Nesse processo, resgato minha própria essência, minha identidade e minha natureza enquanto músico brasileiro e baiano”, resume Isaac Moreira.

“As letras e sonoridades trazem reflexões sobre a nossa própria existência, os nossos conflitos internos, o desconhecido, a superficialidade do mundo moderno e a nossa volta à origem, ao aconchego”, completa.

”Na elaboração dos arranjos, experimentei os ritmos e sonoridades ancestrais por meio do violão clássico, em diálogo com instrumentos de percussão e a flauta. Cada faixa cria uma paisagem musical única, usando minha liberdade criativa e meu desejo de reconexão com aquilo que é essencial”, finaliza.


Com informações de Paula Berbert (assessoria de imprensa) - Foto: Isis Medeiros

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É São João! Se avexe não que o rancho vai passar

 

Se no São João, 24 de junho, você encontrar uma banda de forrozeiros itinerantes pelas ruas de Porto Seguro, se avexe não! É o Rancho, que há três décadas arrasta uma multidão de nativos e adotivos dançando forró e parando de casa em casa para saborear as delícias preparadas pelos anfitriões, inscritos previamente.

As paradas são programadas, mas o que acontece ao longo das várias horas de muito arrasta pé e cantoria, não dá pra prever. “Ô dona da casa, por Nossa Senhora, dai-me o que beber, senão eu vou embora”, entoa a cantoria, anunciando a chegada nas casas.

E tem cantiga também na despedida: “adeus nobreza, Tupinambá já vai embora, adeus nobreza, Tupinanbá já vai embora, vamos com Deus e Nossa Senhora”.

A celebração, tradição antiga na cidade, voltou com força total em 1996, sob a organização de Paulinho Torres e Badito Sampaio.

 

 

“Convidei amigos músicos, incorporando a sanfona, o triângulo e a zabumba. No início éramos uns 20 amigos, todo mundo nascido em Porto Seguro. O pessoal foi gostando da ideia, as pessoas pediam pra gente passar nas casas e a festa foi crescendo”, lembra Paulinho. E é assim até hoje, 30 anos depois.

A concentração é na Pousada Peixinho, na av. Getúlio Vargas e não faltam anfitriões para receber os nativos em suas casas, com licores e delícias do São João. Muitos dos anfitriões não estão mais entre nós, outros continuam caprichando nos “comes e bebes” e, sobreteudo, no calor da recepção, pra não perder a tradição.

Cerca de 400 pessoas seguiram o cortejo. “Como na Bahia o sagrado e o profano se dão super bem, vamos mantendo a tradição. E São João gosta, garante Paulinho. Gente de todas as idades, filhos, netos e bisnetos continuam dando o tom do Rancho, que alimenta a alma e alegra o coração.

Seu Benedito Tigela, Seu Neném, Seu Quincas, Seu Raimundo Costa, Dona Délia, Dona Maria Bredinha, Vevé de Bentinho, Jairinho, Litinho, Cezar Torres, Guru de Chiquinho Tributino e muitos nomes da história de Porto Seguro fizeram e fazem coro na chegada e na partida do Rancho.

Os ranchos são associações que realizam cortejos de carnaval, com a presença de Rei e Rainha ao som das chamadas marcha-rancho. Surgiram no final do século 19 e atingiram seu maior prestígio e evidência na primeira metade do século 20. No caso do Rancho de Porto Seguro, o desfile é no São João.


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A exposição “Fragmentos do Passado: 5.000 anos de História” marca a inauguração do Museu de Arqueologia de Porto Seguro (MAP). O novo museu é fruto de uma parceria entre a Prefeitura, a Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e a empresa Acervo.

 

 

O MAP fica na Cidade Histórica e integra o Plano Municipal de Museus. Sua missão é preservar, estudar e divulgar o acervo arqueológico oriundo de sítios locais, além de promover o acesso público e a socialização do conhecimento científico e histórico da região.

 

 

 

O espaço vai abrigar exposições permanentes e temporárias, atividades educativas e apoio a pesquisas acadêmicas. Funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 14h, com entrada gratuita até dezembro.

 


Com informações e fotos da Ascom PMPS

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Projeto resgata clássicos do cinema mudo com improvisação musical e audiodescrição

 

Os amantes da sétima arte e da improvisação musical já podem conferir no Youtube (https://www.youtube.com/@Reverbera.imagina) o trabalho desenvolvido pelo Projeto Reverbera!. Parte de um projeto de extensão premiado pela Lei Paulo Gustavo Estado da Bahia (LPG Bahia), como laboratório de produção audiovisual para web, o Reverbera! trabalha com improvisação sonora livre sobre filmes.

12 filmes clássicos com trilha sonora ao vivo já foram disponibilizados. Além de nove películas com audiodescrição e legendas descritivas e ainda quatro do projeto Cinegrafias da Costa.

 

 

Entre os clássicos: A Vingança do Cameraman (1912); Frankenstein (1910); O Eclipse: Namoro do Sol e da Lua; Emak Bakia (1926); Os Mistérios do Castelo de Dados (1929); A Estrela do Mar (1928); O Berço da Bruxa (1944);  Viagem Através do Impossível (1904); A Bela Leukadiana (1912); Regen (Chuva - 1929; Manhattan (1921); e O Grande Roubo de Trem (1903) são os títulos apresentados.

Essas obras icônicas de cinema mudo receberam ainda um reforço com o espetáculo Cinegrafias da Costa. Conta com um compilado de mais de 200 vídeos concebidos pelos cineastas Deivison Chioke, Gabrielle Gerola, Erick Vinícius e Júlia Rangel, sob orientação da coordenadora do Reverbera!, Ariane Stolfi.

 

 

Acessibilidade

Ariane explica que os vídeos disponibilizados no Youtube são parte do material desenvolvido durante as apresentações. “Para que mais espectadores possam usufruir desse nosso legado, adicionamos recursos de acessibilidade com audiodescrição e legendas descritivas dos áudios em uma playlist exclusiva com 10 filmes”.

Para realizar esse trabalho, Arieane teve a colaboração de Fábio Oliveira, que perdeu a visão por conta de contaminação por agrotóxico já quase dois anos. “O mundo do deficiente visual é feito de sons. No meu caso, que perdi a visão há pouco tempo, a audiodescrição vai muito além de só apresentar um material acessível: é o que me ajuda a construir a cena dentro da cabeça, na imaginação”, revela Fábio.

“É a audiodescrição que consegue explicar principalmente nos ‘pontos cegos’ (cenas onde não existe diálogo ou sons) e que nos conecta ao olhar que o cineasta tem sobre o mundo. O trabalho desenvolvido com o Reverbera também tem a ver com a forma de escutar: o som para quem tem deficiência visual é mais acuído, por isso a necessidade de ser mais equalizado e mais baixo. Vivemos em um universo de sons. Tudo que temos fala”, completa.

“Foi uma experiência muito legal colaborar para o Reverbera!, que entrega e eterniza a arte e as lembranças. Tudo o que existia no cinema mudo – as pessoas, os momentos e o que o envolve, já não existe mais. O projeto faz esse resgate cultural e está o transformando para o mundo digital e trazendo para o mundo PCD”, enaltece Fábio.

O Reverbera! é um projeto contemplado pelos Editais da Paulo Gustavo Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal. Paulo Gustavo Bahia (PGBA) foi criada para a efetivação das ações emergenciais de apoio ao setor cultural, visando cumprir a Lei Complementar nº 195, de 8 de julho de 2022. O projeto também tem apoio da Universidade Federal do Sul da Bahia.


Com informações e fotos de Débora do Carmo

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Porto Seguro recebe oficina gratuita de música africana

 

O Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas da UFSB recebe, de 27 a 29/05, o projeto Vivências em Músicas de Mbira, idealizado pelo músico e etnomusicólogo baiano Thon Nascimêmtos. O projeto propõe uma imersão na tradição musical da África Austral durante uma oficina de três dias, que tem como protagonista a mbira (pronuncia-se "imbira"), instrumento melódico ancestral típico de Zimbabwe e Moçambique.

As aulas serão ministradas das 14h às 17h, sendo que o último dia está reservado para uma apresentação pública. Podem participar da oficina pessoas com idade a partir de 16 anos, mesmo que não possuam experiência musical.

 

 

No último dia da programação, serão sorteadas duas mbiras do tipo nyunganyunga, fabricada de forma artesanal em Maputo, capital moçambicana, especialmente para o projeto. As inscrições são online e gratuitas.

A atividade marca uma nova fase do Vivências em Músicas de Mbira, que foi realizado pela primeira vez em Salvador um ano atrás. Desta vez contemplado pela PNAB-BA (Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura) 2025, o projeto ganha uma estrutura mais robusta e passa a circular por outros municípios.

A oficina já passou por Santo Amaro, onde integrou a programação do Bembé do Mercado, e pela Casa do Benin, em Salvador. Depois de Porto Seguro, volta à capital baiana com turmas já confirmadas na Escola de Música da Universidade Federal da Bahia (dias 03, 05 e 06 de junho) e na Casa da Música, em Itapuã (22 a 24 de agosto).

O músico baiano Thon Nascimêmtos idealizou o projeto Vivências em Músicas de Mbira depois de conhecer o potencial do instrumento em vivências no continente africano e durante sua pesquisa de doutorado em Música, Cultura e Sociedade, na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

A ancestralidade africana também foi sua inspiração em dois cursos de mestrado: Etnomusicologia, pela Ufba (Universidade Federal da Bahia) e Ensino em Relações Étnico-Raciais pela Uesb (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia). Atualmente, Nascimêmtos também integra o corpo docente da UFT (Universidade Federal do Tocantins), onde atua no curso de Educação do Campo.


Fonte:  Inclusive Comunicação - Foto: Beco Films

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