Todo Domingo, a partir das quatro horas da manhã, começam a ser montadas as primeiras barracas da feira do Baianão, que recebe centenas de pessoas, do próprio bairro, de bairros vizinhos e também do centro de Porto Seguro, em busca de preços baixos e produtos frescos. Localizada na rua Nilo Fraga, com início na praça João até o colégio do Frei Calixto, a feira funciona até por volta das 14 horas.
É grande a variedade de produtos expostos, desde frutas, legumes e hortaliças fresquinhas até farinha, mel, carnes, frango, temperos, comidas prontas para comer, até roupas e utensílios domésticos. Camila Almeida Souza é uma das feirantes, que chega nas primeiras horas da madrugada para montar sua barraca, com variedade de temperos baianos caseiros e naturais.
Segundo ela, enquanto as barracas estão sendo montadas, já começam a chegar também os primeiros clientes. “Caminhões chegam descarregando banana fresquinha diretamente da roça Vera Cruz e às quatro da madrugada já tem pessoas comprando”, afirma.
Como a maioria das frutas, verduras e hortaliças são produzidas na própria região, os pequenos produtores e comerciantes conseguem oferecer preços bem mais em conta que os próprios mercados do bairro. Enquanto nos supermercados frutas como mamão, banana, manga e melancia são vendidas a quilo, na feira o preço é cobrado por unidade. O mamão havaí, por exemplo, que nos mercados está sendo vendido a R$ 9,00 o quilo, na feira, quatro frutas dessa sai por apenas R$ 2,00.
Higiene e limpeza
Para o feirante Ubaldino dos Santos, a higiene também é um item muito importante, especialmente em tempos de pandemia. Com muita simpatia no atendimento, ele relata que já é feirante há muito tempo. Em sua barraca, ele oferece variedade de mel e diversos tipos de farinha, trazida de Buerarema e de outras cidades. “Mesmo em tempos de pandemia, a feira tem crescido muito”, garante.
Na feira do Baianão tem espaço também para um brechó beneficente. Quem comanda é Solange Pereira Santos, que chega às cinco horas da manhã. Segundo ela, todo o valor arrecadado é revertido para ajudar a filha que tem problema de saúde. Tanto na barraca dela, quanto nas demais, o uso de máscaras pode ser constatado. “Ainda estamos na pandemia. A prevenção e a higiene devem ser uma constante em todos os lugares, não só na feira”, alerta.
Texto e fotos: Rute Viana (estagiária)
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