Em 2018, a praça Brigadeiro Eduardo Gomes, que abriga a Igreja Nossa Senhora d’Ajuda teve seu fechamento de trânsito decretado pela Recomendação nº012/2018 do Ministério Público, por sua relevância do patrimônio histórico, artístico e paisagístico, além de informações técnicas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, permitindo somente a entrada para carga e descarga e de passagem de locais.

No entanto desde o início deste ano, o local foi aberto para o trânsito novamente e isto tem sido alvo de críticas. O local além de abrigar a igreja e estabelecimentos, também é considerado espaço de lazer tanto na praça como nas ruas em seu entorno, que recebem mesas para a comodidade dos clientes.

Fiscalização

Segundo a arquiteta Ana Azambuja, a administração local tenta auxiliar, mas diante do quadro reduzido de fiscais e a impossibilidade de novas contratações, a gestão não consegue destinar um servidor para manter a fiscalização e controle do acesso.

 “No período pré-fechamento oficial, em 2018 houve a iniciativa de um grupo de arquitetos que apresentou e doou um anteprojeto requalificando a entrada da praça, com um piso elevado, com rampa e escadas largas, diminuindo a calha da rua e ainda assim permitindo o acesso de veículos emergenciais e de manutenção como um caminhão de lixo. O projeto foi doado, porém não obteve encaminhamento na gestão passada”, explicou.

A arquiteta Ana Azambuja revela que o projeto está sendo revisado para doação do mesmo e que existe a real possibilidade de ser concluído. “Em vários centros turísticos do mundo, a tendência de fechamento é a premissa e, ao contrário do que muitos acharam em 2018, quando apoiamos a inciativa de fechar a praça ao transito de veículos, o local só valorizou. O triangulo d´Ajuda tem outra vida quando de fato sem o trânsito de veículos”, finalizou.

Foto: @misturaurbanadigital

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