Diretrizes para revitalização da Lagoa Azul são aprovadas

A revitalização da Lagoa Azul, que já fez parte de um dos mais belos lugares para se visitar no em Arraial d’Ajuda, está cada vez mais próxima. Na quarta-feira, 26/01, foi dado mais um passo importante: a aprovação do termo de referência no Conselho Municipal de Meio Ambiente.

O documento cria as balizas para o processo de licitação e estabelece regras para a empresa que fará o estudo local, além do valor médio a ser pago. O objetivo é contratar uma empresa que vai realizar os estudos para criação da unidade de conservação da Lagoa Azul.

Reserva

Segundo o vereador Vinícius Parracho, que falou com exclusividade ao Jornal do Sol, a ideia é transformar toda a região da Lagoa Azul no espaço de reserva e de preservação. Esse estudo vai definir qual a espécie de unidade de conservação e quais são as características que vão ter que ser preservados – ao todo são 14 categorias. “Ali é um berçário de tartarugas marinhas e ainda há algumas perspectivas de fauna e flora, uma questão geológica de preservação das falésias e a tentativa de recuperação do Espelho d'Água que é Lagoa Azul, que também é nossa preocupação”, revelou.

O valor médio aberto para a licitação é de R$ 213 mil para fazer o projeto de forma significativa e a perspectiva do termo de referência é que o estudo seja realizado em 5 meses. “O final desse processo é uma audiência pública com a população. Depois disso vem um segundo passo que é da recuperação da Lagoa em si, onde será feita uma segunda outra licitação para entender o que será necessário para recuperar o local”, salientou Parracho que ainda informou que a lagoa já tem uma perspectiva prévia de um levantamento feito pela Unicamp , UFSB e  IFBA, quando foi realizado um escaneamento do subsolo da Lagoa, que identificou que há água no local.

2 anos

“Há grande chance de trazer a Lagoa Azul. Eu acredito que no prazo de um ano e meio a dois a gente consiga ter um espaço completamente diferente modificado e funcionando adequadamente, transformando o local em uma área de preservação como a RPPN Veracel (Parque Nacional do Pau-Brasil), Parque Marinho Recife de Fora e Resex Corumbau Caraíva. Este estudo é o que vai identificar e direcionar para que tipo de Unidade de Conservação - pública ou privada, regime de visitação e exploração turística, entre outros aspectos”, finaliza.


Fotos: arquivo pessoal - década de 1990

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