O Governo do Estado realizou a entrega de 18 unidades móveis de casas de farinha de mandioca, sete tratores e 13 kits de costura, na terça-feira, dia 8 de novembro, beneficiando assim comunidades quilombolas, indígenas, rurais e de terreiro da Bahia.
Os equipamentos entregues são voltados à geração de renda de povos e comunidades tradicionais e somaram R$ 4,2 milhões de recursos da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) para o desenvolvimento regional.
Desenvolvimento Sustentável
A Secretária de Promoção da Igualdade Racial, Fabya Reis, explicou que os equipamentos também são destinados ao desenvolvimento sustentável. “Essas comunidades já produzem, têm a cadeia da mandioca, por exemplo, e vão poder usar esse equipamento compartilhando seu uso e fortalecendo a produção que amplia também a participação em feiras locais, regionais. Isso é um fortalecimento no eixo de desenvolvimento das nossas comunidades tradicionais da Bahia”, destacou.
A cerimônia de entrega dos equipamentos aos representantes das comunidades, no Parque de Exposições, em Salvador, com a demonstração do uso de equipamentos, como a casa de farinha e seus processos de produção.
Lider do Quilombo Tijuaçu, Valmir dos Santos, foi um dos produtores beneficiados, Valmir dos Santos, revelou que a infraestrutura vai ajudar a ampliar sua produção em 2023. “A gente sabe como é importante a tecnologia avançar, chegar nesse porte, porque hoje a gente vai ter possibilidade de fabricar nosso produto no meio da roça, isso está facilitando nossa vida. Com a casa de farinha itinerante vamos poder produzir até mil quilos de farinha durante um dia”, afirmou.
Tratores
Os tratores entregues beneficiarão pequenos agricultores das cidades de Senhor do Bonfim, Porto Seguro, Planaltino, Aramari, Juazeiro, Santa Cruz de Cabrália e Cardeal da Silva. A agricultora pataxó da Aldeia de Mata Medonha, em Santa Cruz Cabrália, Midiana Santos, ressaltou que os mais velhos da sua comunidade sentem dificuldade de fazer o manejo da terra manualmente. “Com os tratores será possível preservar a tradição agrícola do seu povo com uma capacidade de produção maior. A gente quer ampliar nossa produção, que é antiga, de alimentos orgânicos, para outras pessoas”, reiterou.
As mulheres das comunidades de terreiro e ONGs da Região Metropolitana de Salvador, do recôncavo baiano, de cidades da Chapada Diamantina, do Litoral Sul da Bahia e do Sertão do São Francisco receberam um kit com quatro máquinas de costura industriais que trabalham com técnica de costuras diferentes para ampliar as confecções de roupas e indumentárias essenciais dos povos de terreiro.
Com informações de da Ascom GOVBA Foto: Antônio Queirós
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