O culto às religiões é tão antigo quanto se pode imaginar. Desde a pré-história acredita-se que a religião já era praticada. No Brasil, ainda mais na Bahia, as diversas religiões se fundem em sincretismo religioso. Um desses exemplos é a figura de Nossa Senhora dos Navegantes e, no caso de Arraial, Nossa Senhora d’Ajuda, que é sincrética a Iemanjá.
A curiosidade e o respeito pelas manifestações de fé também são a porta de entrada para as pessoas também conheçam outras formas de adoração a divindades. Como é o caso da aposentada Patrícia Batista, de 43 anos, que se denomina ‘simpatizante’ da cultura do Candomblé e revela que frequenta alguns terreiros e acompanha alguns rituais, mas não se aprofundou na religião. Devota de Iemanjá há 10 anos, Patrícia conheceu o Candomblé na infância por conta de uma amiga e sua família que professavam a fé.
Adoração
“Eu cresci vendo os rituais de perto, mas só há 10 anos que participo. Iemanjá cuida do meu sentimental, em todas as áreas da minha vida”, conta ela que mesmo sendo budista professa a adoração à Rainha do Mar. O Budismo faz parte do meu dia-a-dia, mas o interessante é que mesmo sendo do meu cotidiano, não frequento templos. Já o Candomblé eu frequento. Aqui em Arraial é a minha primeira festa. Em São Paulo eu já acompanhava”, explicou.
O personal stilist paulista Guilherme de Oliveira Ribeiro, de 27 anos, é morador de Arraial há um ano e meio e participou da Festa de Iemanjá pela primeira vez. “No ano passado queria ter participado, mas por conta da pandemia e do meu trabalho não pude participar. Este ano pude ver todo o ritual, fazer parte do cortejo. Achei incrível. A energia é linda e está sendo uma experiência ótima”, declarou.
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