Sindicato de policiais civis emite nota pedindo adequação salarial

O Sindicato dos Policias Civis da Bahia (Sindipoc) emitiu uma nota sobre o reajuste salarial dos servidores estaduais, dia 20/12/21. No documento, a categoria afirma que não busca reajuste salarial, diante da desvalorização salarial de 49%, nos últimos sete anos. E que o objetivo é a regulamentação do parágrafo 1°, art. 46 da Lei Orgânica, que concede remuneração de nível superior devido à exigência desta escolaridade para ingresso na Instituição.

Veja na íntegra:

Nota do Sindpoc sobre o reajuste salarial dos servidores estaduais

“No último dia 18, o governador Rui Costa (PT) apresentou na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), o Projeto de Lei com nova estrutura remuneratória para diversas categorias de servidores do estado, incluindo os servidores da Polícia Civil.

O Sindicato dos Policiais Civis da Bahia (SINDPOC) informa que não busca reajuste salarial, junto ao Governo do Estado, tendo em vista que a desvalorização salarial nos últimos 07 anos já chega a 49% e nada menos deste percentual contemplaria a categoria. Por outro lado, a luta tem sido pela regulamentação do parágrafo 1°, art. 46 da Lei Orgânica, que trará dignidade aos Policiais Civis, reparando quase 13 anos de omissão, isto é, remuneração de nível superior devido à exigência desta escolaridade para ingresso na Instituição.

‘Se compararmos o vencimento dos servidores que ainda estão com remuneração de nível médio com as carreiras da polícia civil contempladas com salário de nível superior, por exemplo, a carreira de perito criminal, a diferença é de 295%, quando comparado com a de delegado esta diferença atinge o absurdo de 344%. Não se pode aceitar tamanha diferença e desvalorização que beira a humilhação’, afirma Eustácio Lopes, presidente do Sindpoc.

Salienta-se que, o Sindpoc não arrefeceu com este parco reajuste prometido pelo Governo do Estado e continuará na luta pela dignidade e valorização dos policiais civis através da implantação do salário de nível superior para escrivães, investigadores e peritos técnicos, na certeza que isto implicará diretamente na segurança pública da sociedade baiana.”

O sindicato afirma ainda que se coloca à disposição do governo para negociar uma “justa valorização”.


Com informações do Sindpoc

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